Calma gente, conversando com GPT durante uma tarde toda e verificando os fatos, estruturamos uma reflexão em forma de artigo argumentativo, direto e sólido, para você estimular o pensamento crítico.
Eu tentei criar uma imagem para ilustrar essa postagem, pedi o chat GPT para criar uma imagem onde o OVO bota a galinha. Mas ele sugeriu algo como essa imagem: haha
Introdução
O Brasil sempre se orgulhou de ser uma democracia jovem, com instituições que deveriam se equilibrar mutuamente.
No entanto, os acontecimentos recentes mostram uma realidade preocupante: a concentração de poder no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente nas mãos de um único magistrado, Alexandre de Moraes.
O que deveria ser a defesa da democracia, passou a se confundir com a defesa de um poder que age sem freios.
1. Do cidadão à vítima — e da vítima ao culpado
No direito penal, vemos casos em que a vítima de um crime, ao reagir, passa a ser tratada como ré. A fronteira entre defesa e excesso é tênue, e um instante pode transformar vítima em culpado.
O mesmo mecanismo parece ter ocorrido no 8 de janeiro de 2023.
Manifestantes pacíficos, muitos conduzidos pela própria polícia para ônibus “de proteção”, foram detidos junto com vândalos encapuzados.
No ginásio, idosos, mulheres e até crianças permaneceram presos, sem distinção entre quem quebrou patrimônio público e quem apenas protestava.
A narrativa oficial generalizou todos como “terroristas”.
Assim como no caso da legítima defesa mal interpretada, a vítima se tornou o culpado.
2. A violação do princípio da individualização da culpa.
A Constituição é clara: a responsabilidade penal é individual.
No entanto, o inquérito do STF tratou coletivamente os detidos, atribuindo a todos o titulo de golpistas.
Pessoas foram presas por postagens antigas (até de 2018).
Outras sequer sabem o motivo de suas acusações.
O caso de Clessão, morto sob custódia, e de Débora, punida por uma pichação, mostram o abismo entre crime individual e julgamento coletivo.
Aqui, a lei deixou de ser aplicada como regra universal e virou ferramenta de poder.
3. O paradoxo da democracia defendida pelo golpe.
O STF e o governo Lula afirmam estar defendendo a democracia contra uma tentativa de golpe. Mas ao acumular poderes de investigação, acusação e julgamento, o STF criou um paradoxo:
Quem deveria proteger a Constituição é acusado de violá-la.
Quem deveria julgar abusos é o próprio autor dos abusos.
A defesa da democracia se tornou, na prática, a defesa de um golpe jurídico branco.
4. O isolamento internacional
A escalada chegou ao ponto em que a Casa Branca já se posiciona: não negociará com uma “ditadura brasileira”.
Denúncias internacionais (como as ligadas à Lei Magnitsky) expõem o desgaste do Brasil no cenário global.
O país que deveria ser líder latino-americano se vê hoje marcado pela desconfiança — não pela força de seu povo, mas pela fragilidade de suas instituições.
Conclusão
O Brasil não sofreu um golpe com tanques ou armas, mas sim com a força jurídica de sua mais alta corte.
Os primeiros presos no dia 8 de janeiro foram as primeiras vítimas de um processo que não distingue mais entre manifestante, vândalo ou opositor político.
Dizer que vivemos em democracia tornou-se uma formalidade vazia: o que temos é a defesa de um poder concentrado, disfarçado sob o nome de “defesa da democracia”.
A pergunta que fica é: Quando deixaremos de aceitar narrativas prontas e começaremos a avaliar criticamente quem realmente está protegendo — ou destruindo — a democracia no Brasil?
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